ARCHIVO DE TROVAS
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Trovas outras
Quando da cama se levanta
tal deus grego e mais, amado
ao ensejo que agiganta
beija-te o olhar descuidado...
Isso apenas, meu invento
pela graça recebida
viver em sonho o intento
se impossível na vida!
Devagar também é pressa
ao tempo que me convém
se o meu dia começa
na noite, morre também!
Decerto deve ter jeito
como tudo nesta vida
a dor que trago no peito
pela saudade auferida...
Não sabe estender a mão
infeliz de alma penada
desconhecendo a paixão
de uma alma enamorada.
Resultado da ganância:
Mil deserto ao céu eivado...
Doença, morte à inocência...
Lugar de Deus, foi roubado!
Sem desvelo o meu qualquer,
pensamento ao acaso...
Verve apática a verter,
água que enche este vaso!
O que pode, sem apelo,
faz do poema o que quer...
Desgrenhado o meu cabelo...
Sem desvelo, o meu, qualquer!
Quando a revejo em meu dia
Embrulhada pra presente
Tiro o laço e na folia
Coração dança contente!
No que tiver que fazer
Medo nunca te contenha
Se fazes por merecer
Bela será a resenha...
Isso é tudo o que importa
sonhar, viver e sorrir
pois atrás daquela porta
incógnita é o devir...
Diz do meu amar inato,
o meu olhar em festejo.
águas calmas de um regato;
e ternura que gracejo...
Pois me trará o que almejo...
A curva deste caminho,
o véu que encobre o sonho...
Esperança que festejo!
Para ver você sorrir
faço arte, graça e fita!
Faço glosa, em souvenir
deixo o beijo que te agita!
Da sina de bela atriz
neste palco inusitado
sequiosa aprendiz me fiz
provei do fel e melado!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Quando aprendo, quando ensino
o que me importa é o deleite
do sabor de doce vinho;
CONVIVÊNCIA e não enfeite!
É a certeza de ir adiante
que me empurra, num rompante
feito eterna viajante
nesta terra, amada-amante.
Outra coisa ou outro estilo
no rabisco ouso intento...
Faço graça e sem um grilo
mudo o mote... Ao seu contento?
Noutra face, infantil ente
a Tua, a mim resplandece
e sinto a alma contente
e murmuro algo em prece!
Diz ser feliz doravante
meu olhar enamorado
que mirou por um instante
a tua face meu amado.
meu olhar enamorado
que mirou por um instante
a tua face meu amado.
Pois pro mal tem muita ânsia
o néscio e sequer nem pensa.
Sobrevive na inconstância,
dita a sua própria sentença!
Nova Era é confiável
No desejo que intenciona
semear o indelével...
Tempo de paz, vida plena.
Ao sabor do teu sorriso
minha alma em travessura
movimento intuitivo
rouba-te um beijo em candura!
Meu amor, meu sul, meu sol
rouxinol nesta janela...
Dos meus amores em rol
o mais doce... Lua, estrela!
Devia estar de partida
esse olhar enamorado
encantado pela vida
lá deixada, no passado...
E travessuras também,
memórias fartas, saudade
de um tempo que foi e tem
gosto da felicidade!
Meu lema é viver de amor...
Viver e plantar a paz.
E do teu lado compor,
versos que a vida refaz!
o néscio e sequer nem pensa.
Sobrevive na inconstância,
dita a sua própria sentença!
Nova Era é confiável
No desejo que intenciona
semear o indelével...
Tempo de paz, vida plena.
Ao sabor do teu sorriso
minha alma em travessura
movimento intuitivo
rouba-te um beijo em candura!
Meu amor, meu sul, meu sol
rouxinol nesta janela...
Dos meus amores em rol
o mais doce... Lua, estrela!
Devia estar de partida
esse olhar enamorado
encantado pela vida
lá deixada, no passado...
E travessuras também,
memórias fartas, saudade
de um tempo que foi e tem
gosto da felicidade!
Meu lema é viver de amor...
Viver e plantar a paz.
E do teu lado compor,
versos que a vida refaz!
Uma bela paisagem,
sei compor o nosso amor...
Beleza desta visagem
eu, no teu olhar... Torpor...
Me lembra meu triste fado
notas desta melodia,
a tua foto no quadro
frio desta noite vazia...
É mentira, mas prometo
não arrumar confusão...
E amor em poemeto,
declamo ardendo em paixão.
não arrumar confusão...
E amor em poemeto,
declamo ardendo em paixão.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
No céu, entra quem merece
No céu, entra quem merece
No mundo, vale quem tem
Eu como tenho vergonha
Não peço nada a ninguém.
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